Penelope Curtis, ex-directora do Museu Gulbenkian: “A administração tomava decisões sem consultar o museu”

Na sua primeira entrevista depois de ter deixado o Museu Gulbenkian, Penelope Curtis diz que são precisos mais do que cinco anos para mudar um museu. Saiu quando sentiu que tinha desaparecido o desejo de mudança.

Foto
Penelope Curtis fotografada no jardim da Gulbenkian DIOGO VENTURA

A britânica Penelope Curtis, que em Agosto chegou ao fim do seu mandato à frente do Museu Gulbenkian, em Lisboa, faz o primeiro balanço da sua direcção, a quem coube a difícil tarefa de unir o Museu Gulbenkian e o antigo Centro de Arte Moderna sob o mesmo chapéu. Um modelo com defensores e detractores que pode vir a ser revertido agora que a Fundação Gulbenkian está à procura de um novo director e iniciou as obras de expansão do museu.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A britânica Penelope Curtis, que em Agosto chegou ao fim do seu mandato à frente do Museu Gulbenkian, em Lisboa, faz o primeiro balanço da sua direcção, a quem coube a difícil tarefa de unir o Museu Gulbenkian e o antigo Centro de Arte Moderna sob o mesmo chapéu. Um modelo com defensores e detractores que pode vir a ser revertido agora que a Fundação Gulbenkian está à procura de um novo director e iniciou as obras de expansão do museu.