O euro dos nossos sonhos?

O euro como está é insustentável e quem mais tem a perder com o seu fim são países como a Holanda.

Klaas Knot, presidente do Banco Central da Holanda, membro do Conselho do BCE que é visto como um “falcão”, com posições próximas de Jens Weidmann da Alemanha e próximo do primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, a 1 de Setembro de 2020, na palestra HJ Schoo de 2020 e numa entrevista ao jornal holandês de Volkskrant, defendeu posições que tenho defendido nesta coluna, argumentando nomeadamente que o euro é insustentável, que está em risco de desintegração, que beneficia (é um subsídio implícito) as economias internacionalmente mais competitivas e prejudica (é um imposto implícito) as economias menos competitivas (como a portuguesa). Knot defende um perdão ou reestruturação de dívida dos países com dívidas públicas mais elevadas. São significativas as seguintes passagens onde afirma:

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Klaas Knot, presidente do Banco Central da Holanda, membro do Conselho do BCE que é visto como um “falcão”, com posições próximas de Jens Weidmann da Alemanha e próximo do primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, a 1 de Setembro de 2020, na palestra HJ Schoo de 2020 e numa entrevista ao jornal holandês de Volkskrant, defendeu posições que tenho defendido nesta coluna, argumentando nomeadamente que o euro é insustentável, que está em risco de desintegração, que beneficia (é um subsídio implícito) as economias internacionalmente mais competitivas e prejudica (é um imposto implícito) as economias menos competitivas (como a portuguesa). Knot defende um perdão ou reestruturação de dívida dos países com dívidas públicas mais elevadas. São significativas as seguintes passagens onde afirma: