Gripe, calor e covid-19 explicam mortes acima do esperado. Mas explicarão tudo?

Segundo o INE, entre 2 de Março e 30 de Agosto morreram mais 6312 pessoas do que a média dos últimos cinco anos. Ministério da Saúde e Insa atribuem excesso de mortalidade a três factores: a gripe do início do ano, a epidemia covid e as elevadas temperaturas do Verão.

Foto
Manuel Roberto / PUBLICO

Entre 2 de Março, data da primeira infecção de covid-19 em Portugal, e 30 de Agosto morreram mais 6312 pessoas do que a média, em período homólogo, dos últimos cinco anos, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE). Mais de 70% dos óbitos foram de pessoas com 75 ou mais anos. Mas “o acréscimo da mortalidade, verificado a partir de Março, relativamente à média dos últimos cinco anos é explicado apenas em parte pelos óbitos covid-19”, diz o INE, que contabiliza 1822 mortes por covid naquele período.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Entre 2 de Março, data da primeira infecção de covid-19 em Portugal, e 30 de Agosto morreram mais 6312 pessoas do que a média, em período homólogo, dos últimos cinco anos, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE). Mais de 70% dos óbitos foram de pessoas com 75 ou mais anos. Mas “o acréscimo da mortalidade, verificado a partir de Março, relativamente à média dos últimos cinco anos é explicado apenas em parte pelos óbitos covid-19”, diz o INE, que contabiliza 1822 mortes por covid naquele período.