A liberdade é uma quimera

Um retrato geracional do que era ser mulher na Espanha dos anos do começo da democracia, numa sociedade que “continuava oficialmente beata e católica”.

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Uma escrita cervantina para tecer uma Crónica Geral sobre os anos finais do franquismo e dos primeiros da democracia DR

O Assassino Tímido é um romance de uma habilidade singular na ousadia formal da sua construção mais ou menos desordenada. A autora, uma das mais premiadas escritoras catalãs, Clara Usón (Barcelona, 1961), recorre a uma “escrita desatada”, cervantina, como a própria reconhece, para tecer uma espécie de Crónica Geral onde se misturam os costumes e as mentalidades dos anos finais do franquismo e dos primeiros da transição para a democracia, com uma narrativa (aparentemente) pessoal de uma “descida aos infernos”.

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O Assassino Tímido é um romance de uma habilidade singular na ousadia formal da sua construção mais ou menos desordenada. A autora, uma das mais premiadas escritoras catalãs, Clara Usón (Barcelona, 1961), recorre a uma “escrita desatada”, cervantina, como a própria reconhece, para tecer uma espécie de Crónica Geral onde se misturam os costumes e as mentalidades dos anos finais do franquismo e dos primeiros da transição para a democracia, com uma narrativa (aparentemente) pessoal de uma “descida aos infernos”.