Setembro, o sol dourado e a cidadania que urge construir

Regressando à disciplina de Educação para a Cidadania e o Desenvolvimento, e sendo o seu conteúdo uma abordagem – certamente não perfeita ou finita – à complexidade e desafios da pluralidade e do humanismo, por que não, no ensino público, a sua obrigatoriedade?

De repente – ou não tão de repente –, a imagem do céu de Setembro tornou-se dourada, quase ao modo da pintura renascentista veneziana. Ticiano apreciaria certamente este céu. É o mote do início do fim do Verão, com alguma melancolia anexa, pois claro. Umas expectativas veraneantes cumpridas; outras, certamente não. É a vida. Diria que entre o pior do Verão fica o vermos os nossos velhos através de vidros e de máscaras. É o fim da vida, a procurar, contudo, o que ela ainda tem para oferecer, agora no crepúsculo. E tudo fica, afinal, menos dourado.

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De repente – ou não tão de repente –, a imagem do céu de Setembro tornou-se dourada, quase ao modo da pintura renascentista veneziana. Ticiano apreciaria certamente este céu. É o mote do início do fim do Verão, com alguma melancolia anexa, pois claro. Umas expectativas veraneantes cumpridas; outras, certamente não. É a vida. Diria que entre o pior do Verão fica o vermos os nossos velhos através de vidros e de máscaras. É o fim da vida, a procurar, contudo, o que ela ainda tem para oferecer, agora no crepúsculo. E tudo fica, afinal, menos dourado.