Governo pediu confidencialidade da auditoria ao NB, mas relatório não identifica devedores

O relatório de auditoria ao Novo Banco não é público, mas os comunicados das Finanças e da instituição presidida por António Ramalho já apontam baterias a Ricardo Salgado na identificação de responsabilidades. Bloco de Esquerda quer auditoria pública já e pede versão completa, com nomes. Inquérito no DCIAP está para breve

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SEBASTIAO ALMEIDA

Mais de um ano depois de ter sido pedida, a auditoria especial ao Novo Banco foi finalmente entregue pela Deloitte ao Governo, que a remeteu para várias instituições, entre elas a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Parlamento. No entanto, a auditoria seguiu com o selo de confidencial, colocado pelo Ministério das Finanças, o que obriga a Assembleia a limpar o relatório do que possa estar abrangido pelo dever de sigilo para poder tornar público o documento. Porém, o relatório não tem nomes dos devedores. 

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Mais de um ano depois de ter sido pedida, a auditoria especial ao Novo Banco foi finalmente entregue pela Deloitte ao Governo, que a remeteu para várias instituições, entre elas a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Parlamento. No entanto, a auditoria seguiu com o selo de confidencial, colocado pelo Ministério das Finanças, o que obriga a Assembleia a limpar o relatório do que possa estar abrangido pelo dever de sigilo para poder tornar público o documento. Porém, o relatório não tem nomes dos devedores.