O Verão que se despede devagar

Neste ano, em que todos precisávamos que o Verão fosse bom, mesmo bom, daqueles para recordar, espero que o vosso tenha sido assim.

Foto
O tempo a Norte, em Agosto, é sempre imprevisto Ana Marques Maia

A minha avó usava muitas vezes dois ditados que, contrariado a estrutura do calendário, se adaptam como luvas ao que os nossos olhos vêem e o corpo sente. “Natal, saltinho de pardal” era o primeiro, querendo com isto dizer que a partir dessa data festiva, os dias começam a crescer devagarinho. Mesmo que o calendário nos diga que, por essa altura, o Inverno mal acabou de se instalar, reparem, se ainda não o fizeram, como é verdade que a penumbra parece chegar um pouco mais tarde a cada semana que passa. O outro era “Primeiro de Agosto, primeiro de Inverno.” Quem vive no Norte sabe bem o que isto significa, como ainda há poucos dias o pudemos comprovar.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A minha avó usava muitas vezes dois ditados que, contrariado a estrutura do calendário, se adaptam como luvas ao que os nossos olhos vêem e o corpo sente. “Natal, saltinho de pardal” era o primeiro, querendo com isto dizer que a partir dessa data festiva, os dias começam a crescer devagarinho. Mesmo que o calendário nos diga que, por essa altura, o Inverno mal acabou de se instalar, reparem, se ainda não o fizeram, como é verdade que a penumbra parece chegar um pouco mais tarde a cada semana que passa. O outro era “Primeiro de Agosto, primeiro de Inverno.” Quem vive no Norte sabe bem o que isto significa, como ainda há poucos dias o pudemos comprovar.