E se um país de dez milhões de humanos

Enquanto Estado e enquanto povo, Portugal e os portugueses deveriam por-se do lado das legítimas aspirações democráticas bielorrussas.

E se um dia um país europeu de dez milhões de habitantes decide que quer ter o básico da democracia: eleições que não sejam fraudulentas, um país sem presos de opinião, a abolição da censura e o fim da repressão omnipresente da polícia política? E se os dez milhões de habitantes desse país decidirem que estão fartos de ter medo e saírem às ruas mesmo perante a possibilidade de serem espancados, presos ou mortos? E se esse país de dez milhões de habitantes, que por acaso é no outro canto do continente, decidir em 2020 que quer apenas aquilo que nós, Portugal, outro país europeu de dez milhões de habitantes, já tem desde 1974?

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E se um dia um país europeu de dez milhões de habitantes decide que quer ter o básico da democracia: eleições que não sejam fraudulentas, um país sem presos de opinião, a abolição da censura e o fim da repressão omnipresente da polícia política? E se os dez milhões de habitantes desse país decidirem que estão fartos de ter medo e saírem às ruas mesmo perante a possibilidade de serem espancados, presos ou mortos? E se esse país de dez milhões de habitantes, que por acaso é no outro canto do continente, decidir em 2020 que quer apenas aquilo que nós, Portugal, outro país europeu de dez milhões de habitantes, já tem desde 1974?