Os deuses dos comboios

Surpreendendo pela forma da narrativa, a da paródia dos contos de fadas, Jean-Claude Grumberg escreveu uma novela que é um hino literário à preservação da memória do Holocausto.

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O pai morreu em Auschwitz. Este facto é seminal na produção artística de Jean-Claude Grumberg Claude Truong-Ngoc

Jean-Claude Grumberg (n. 1939) é um dos mais representados dramaturgos contemporâneos franceses, para além de autor de argumentos para cinema e de livros infantis. Descendente de uma família judia, presenciou a prisão do pai, em Paris, em 1942. Soube mais tarde que este foi transportado no comboio número 49 para o campo de Drancy, e mais tarde para Auschwitz, onde viria a morrer. Este facto é seminal em quase toda a sua produção artística. E esta breve novela é outro exemplo disso.

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Jean-Claude Grumberg (n. 1939) é um dos mais representados dramaturgos contemporâneos franceses, para além de autor de argumentos para cinema e de livros infantis. Descendente de uma família judia, presenciou a prisão do pai, em Paris, em 1942. Soube mais tarde que este foi transportado no comboio número 49 para o campo de Drancy, e mais tarde para Auschwitz, onde viria a morrer. Este facto é seminal em quase toda a sua produção artística. E esta breve novela é outro exemplo disso.