Tibete, um hino pelo qual vale a pena morrer

Desde a invasão do Tibete pela China em 1950 que o uso de qualquer símbolo tibetano é visto como subversivo pelo Governo chinês. Cantar o hino no interior do Tibete é considerado um crime contra segurança do Estado e quem o fizer é preso, e torturado. E pode resultar na sua morte.

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Tibetana grita desde um carro da polícia, depois de ser detida, em Nova Deli, durante um protesto para assinalar, em Março passado, os 61 anos do levantamento tibetano contra a ocupação chinesa Adnan Abidi/REUTERS

Pema Wangchen, camionista e cantor, foi filmado a cantar o hino nacional do Tibete a 13 de Fevereiro de 2016, no quinto dia do Ano Novo tibetano. O vídeo tornou-se popular na plataforma WeChat, rede social chinesa de troca de mensagens. Como a China proíbe todos os símbolos do nacionalismo tibetano por serem um atentado à sua integridade, o homem acabou por ser preso pelo seu “crime”.