Não será um querido mês de Agosto. A música popular portuguesa está em casa

Nós pimba? Não no Agosto dos adiamentos em massa. Mês que seria de festas, feiras, santos e animação no interior do país terá um vazio cultural sem precedentes. Músicos temem que retoma não se concretize a 100% em 2021 e não têm alternativa senão manter a calculadora por perto.

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Quim Barreiros em 2004 miguel silva/contraluz

Quim Barreiros não conhecia um Agosto que não significasse “31 dias e 32 festas” há mais de 30 anos. O mesmo poderá dizer Toy, que, em qualquer outro Verão, estaria neste momento ocupado com a sua “Volta a Portugal”. A pandemia pôs os emigrantes a pensar duas vezes antes do regresso a casa para as férias, remarcou as romarias para 2021 e deixou os santos fechados na capela. Resultado: o mês que habitualmente seria o de maior correria para os artistas da música popular portuguesa que animam as aldeias do interior de Portugal transformou-se no “mês da festa adiada”.

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Quim Barreiros não conhecia um Agosto que não significasse “31 dias e 32 festas” há mais de 30 anos. O mesmo poderá dizer Toy, que, em qualquer outro Verão, estaria neste momento ocupado com a sua “Volta a Portugal”. A pandemia pôs os emigrantes a pensar duas vezes antes do regresso a casa para as férias, remarcou as romarias para 2021 e deixou os santos fechados na capela. Resultado: o mês que habitualmente seria o de maior correria para os artistas da música popular portuguesa que animam as aldeias do interior de Portugal transformou-se no “mês da festa adiada”.