Sudão abandona leis islâmicas que oprimiam as mulheres

A mutilação genital feminina foi proibida, as mães têm mais poder sobre os seus filhos, e a prostituição foi parcialmente descriminalizada. Activistas dos direitos das mulheres louvam as mudanças como revolução.

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“Liberdade, paz e civis”, está escrito neste graffiti em Cartum Reuters/Mohamed Nureldin Abdallah

O Governo de transição do Sudão proibiu a mutilação genital feminina, deu poder às mães sobre as suas crianças e descriminalizou parcialmente a prostituição. Deixou também de ser crime deixar a religião islâmica. As mudanças foram louvadas como uma revolução, mas também há quem avise que não vão mudar a vida da maioria da população e que tudo pode não passar de um piscar de olhos ao Ocidente.

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O Governo de transição do Sudão proibiu a mutilação genital feminina, deu poder às mães sobre as suas crianças e descriminalizou parcialmente a prostituição. Deixou também de ser crime deixar a religião islâmica. As mudanças foram louvadas como uma revolução, mas também há quem avise que não vão mudar a vida da maioria da população e que tudo pode não passar de um piscar de olhos ao Ocidente.