Apedrejar PSP no estado de emergência valeu-lhe dois meses na cadeia. Não havia necessidade, dizem juízas

Tribunal da Relação mandou libertar preso preventivo envolvido em incidentes em Casal de Cambra durante confinamento obrigatório. Vivia-se “um momento temporal singular e, espera-se, irrepetível, a bem de uma sociedade que se quer democrática e sob a égide do Direito”.

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O homem esteve em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Lisboa Enric Vives-Rubio

Um homem de 29 anos que ajudou a apedrejar a polícia em Casal de Cambra, no concelho de Sintra, durante o estado de emergência esteve preso preventivamente na antiga penitenciária de Lisboa durante dois meses. No final de Junho duas juízas do Tribunal da Relação de Lisboa mandaram libertá-lo, naquela que é uma das primeiras decisões dos tribunais superiores sobre os efeitos do confinamento obrigatório que vigorou em Portugal entre 22 de Março e 2 de Maio. As desembargadoras dizem que não havia necessidade de semelhante medida.

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Um homem de 29 anos que ajudou a apedrejar a polícia em Casal de Cambra, no concelho de Sintra, durante o estado de emergência esteve preso preventivamente na antiga penitenciária de Lisboa durante dois meses. No final de Junho duas juízas do Tribunal da Relação de Lisboa mandaram libertá-lo, naquela que é uma das primeiras decisões dos tribunais superiores sobre os efeitos do confinamento obrigatório que vigorou em Portugal entre 22 de Março e 2 de Maio. As desembargadoras dizem que não havia necessidade de semelhante medida.