TAP: nacionalizada ou não, quem paga a conta somos nós

Isto não é só a história da TAP. É a história do capitalismo do século XXI e de um país com uma tradição de pouca exigência e transparência na utilização do dinheiro público.

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Mário Cruz/Lusa

Portugal é especialista em discutir temas pelo ângulo mais simplista e menos interessante. Já foi assim com o orçamento europeu, em que andámos a falar dos milhares de milhões de euros que aí vêm, que na verdade não sabemos se vêm ou não, passando ao lado do facto provável de virmos a ser contribuintes líquidos, ou de coisas bem mais interessantes como a dívida comum ou a possibilidade de criar impostos europeus sobre as multinacionais ou as plataformas digitais. Agora, com a TAP, andamos enrolados com o problema da nacionalização, quando essa não é a questão principal.

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