“Risco moral” outra vez? Poupem-nos

O que esta crise pandémica também revelou é que a realidade europeia não é a preto e branco, que o Norte não é o oposto do Sul, que há uma comunidade europeia que comunga das mesmas dificuldades e dos mesmos desafios, mesmo quando menos se espera.

1. O que foi, talvez, mais interessante – ou mais preocupante – no Conselho Europeu do dia 19 de Junho passado, não foi tanto o debate por ou contra o megaplano de recuperação da Comissão Europeia, mas a “semântica” utilizada por alguns líderes durante esse debate. Já ninguém se manifesta contra o plano em si próprio nem contra a forma de o financiar (emissão de dívida conjunta). As principais divergências situam-se sobre se os apoios aos Estados-membros serão por via de subvenções ou empréstimos e, sobretudo, sobre as chamadas “condicionalidades”.

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1. O que foi, talvez, mais interessante – ou mais preocupante – no Conselho Europeu do dia 19 de Junho passado, não foi tanto o debate por ou contra o megaplano de recuperação da Comissão Europeia, mas a “semântica” utilizada por alguns líderes durante esse debate. Já ninguém se manifesta contra o plano em si próprio nem contra a forma de o financiar (emissão de dívida conjunta). As principais divergências situam-se sobre se os apoios aos Estados-membros serão por via de subvenções ou empréstimos e, sobretudo, sobre as chamadas “condicionalidades”.