Há dois meses, um dos melhores historiadores contemporâneos, o britânico Adam Tooze, compôs um primeiro esboço de história global da crise pandémica. As primeiras frases dão ideia do choque a que fomos submetidos: “quando a Europa e os EUA começaram a perceber a escala da pandemia da covid-19, os investidores entraram em pânico. Os mercados financeiros caíram a pique. A derrocada foi tão séria que em várias ocasiões na segunda e na terceira semana de março, o funcionamento normal dos mercados estava em dúvida”. O tom é o de uma repetição do colapso de 2008, — sobre o qual Tooze escreveu também um grande livro, de título Crashed — , mas em pior.
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Há dois meses, um dos melhores historiadores contemporâneos, o britânico Adam Tooze, compôs um primeiro esboço de história global da crise pandémica. As primeiras frases dão ideia do choque a que fomos submetidos: “quando a Europa e os EUA começaram a perceber a escala da pandemia da covid-19, os investidores entraram em pânico. Os mercados financeiros caíram a pique. A derrocada foi tão séria que em várias ocasiões na segunda e na terceira semana de março, o funcionamento normal dos mercados estava em dúvida”. O tom é o de uma repetição do colapso de 2008, — sobre o qual Tooze escreveu também um grande livro, de título Crashed — , mas em pior.