Governo evita austeridade, mas não trava dúvidas sobre TAP e Novo Banco

Orçamento Suplementar foi viabilizado pela abstenção do PSD, Bloco, PCP, PEV, PAN e Joacine. Costa e Leão vincaram diferenças na gestão da crise face ao Governo de Passos. Partidos rejeitam estar amarrados na especialidade.

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João Leão e António Costa foram os protagonistas pelo Governo: o primeiro abriu o debate e respondeu aos partidos, o segundo encerrou recusando qualquer austeridade. LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

Rio deu a mão a Costa no Orçamento Suplementar, mas o Governo não poupou o PSD e ressuscitou a austeridade de Passos para mostrar como, na gestão de uma crise económica, os socialistas fazem diferente. O argumentário ia preparado: não há corte na despesa, não há aumento de impostos - nem agora nem depois - e o défice pode ser maior do que os 6,3% previstos. Mas a oposição teme que a factura para o Estado venha a ser ainda mais pesada por causa do Novo Banco e da TAP. 

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Rio deu a mão a Costa no Orçamento Suplementar, mas o Governo não poupou o PSD e ressuscitou a austeridade de Passos para mostrar como, na gestão de uma crise económica, os socialistas fazem diferente. O argumentário ia preparado: não há corte na despesa, não há aumento de impostos - nem agora nem depois - e o défice pode ser maior do que os 6,3% previstos. Mas a oposição teme que a factura para o Estado venha a ser ainda mais pesada por causa do Novo Banco e da TAP.