Anti-racismo e democracia

Quando grupos de fanáticos precariamente alfabetizados invadem e confiscam o campo do debate público passa a haver sérios motivos de preocupação.

Uma sensação estranha e algo sinistra percorre o mundo ocidental. Uma desmesurada violência inunda as ágoras reais e virtuais comprometendo, assim, a primazia da razão dialógica e crítica que constitui o elemento mais brilhante da civilização em que nos integramos. Assistimos à transformação do espaço público democrático numa arena ocupada por gladiadores dogmáticos e embrutecidos. Não parece haver já lugar para o questionamento inteligente ou para o reconhecimento da ambiguidade que envolve todos os acontecimentos históricos. De todos os lados surgem novos inquisidores do pensamento e das opiniões individuais apetrechados com as suas intolerantes cartilhas. Convencidos do carácter redentor das missões que se auto-atribuíram empenham-se nas discussões com o ardor obsessivo dos fanáticos. Usam a linguagem pestífera que antecedeu e que acompanhou no passado os maiores desastres humanos.

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Uma sensação estranha e algo sinistra percorre o mundo ocidental. Uma desmesurada violência inunda as ágoras reais e virtuais comprometendo, assim, a primazia da razão dialógica e crítica que constitui o elemento mais brilhante da civilização em que nos integramos. Assistimos à transformação do espaço público democrático numa arena ocupada por gladiadores dogmáticos e embrutecidos. Não parece haver já lugar para o questionamento inteligente ou para o reconhecimento da ambiguidade que envolve todos os acontecimentos históricos. De todos os lados surgem novos inquisidores do pensamento e das opiniões individuais apetrechados com as suas intolerantes cartilhas. Convencidos do carácter redentor das missões que se auto-atribuíram empenham-se nas discussões com o ardor obsessivo dos fanáticos. Usam a linguagem pestífera que antecedeu e que acompanhou no passado os maiores desastres humanos.