Trump ameaça pôr militares na rua e a lei está do seu lado

Mobilização do exército costuma ser requisitada pelos estados, mas o Presidente norte-americano ameaça agir unilateralmente para travar os protestos e tem a lei do seu lado. Acusações de aproveitamento político da situação sucedem-se.

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Donald Trump e a primeira-dama, Melania Trump, visitaram esta terça-feira o santuário do Papa João Paulo II LUSA/CHRIS KLEPONIS / POOL

Face aos cenários de guerra em que se transformaram, nos últimos dias, dezenas de cidades dos Estados Unidos, incluindo a capital, na escalada dos protestos pela morte do afro-americano George Floyd, às mãos da polícia de Mineápolis, Donald Trump pressiona o poder estadual e municipal para que reponham a ordem. Insistindo numa narrativa de desresponsabilização pelo clima de tensão e de divisão que se vive nos EUA, o Presidente decidiu ir mais longe, ameaçando convocar os militares para “dominarem as ruas”.

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Face aos cenários de guerra em que se transformaram, nos últimos dias, dezenas de cidades dos Estados Unidos, incluindo a capital, na escalada dos protestos pela morte do afro-americano George Floyd, às mãos da polícia de Mineápolis, Donald Trump pressiona o poder estadual e municipal para que reponham a ordem. Insistindo numa narrativa de desresponsabilização pelo clima de tensão e de divisão que se vive nos EUA, o Presidente decidiu ir mais longe, ameaçando convocar os militares para “dominarem as ruas”.