“O Estado investe numa companhia e, de um momento para o outro, condena-a à extinção”

Em Alverca, o Cegada Grupo de Teatro viu os apoios do Ministério da Cultura reduzidos a zero no final do ano passado. Agora, é um dos 714 excluídos da Linha de Emergência para o sector. A sobrevivência da estrutura está em causa e com ela quatro postos de trabalhos directos e dezenas de colaboradores indirectos vêem-se ameaçados.

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O Medo de Existir, co-produção do Cegada Grupo de Teatro com a Companhia-Mascarenhas Martins estreada em 2018 EDUARDO MARTINS

Depois de dois anos com verbas do Estado central na casa dos 100 mil euros, o Cegada Grupo de Teatro viu em Outubro os apoios do Ministério da Cultura (MC) reduzidos a zero. A pandemia veio agravar ainda mais a situação, impossibilitando qualquer tentativa de encontrar novas fontes de receita. A sobrevivência da companhia sediada no Teatro-Estúdio Ildefonso Valério, em Alverca do Ribatejo, pode estar em causa, assim como o trabalho que tem desenvolvido na região e em vários pontos do país, com 84 acções e mais de nove mil espectadores contabilizados no ano passado.

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Depois de dois anos com verbas do Estado central na casa dos 100 mil euros, o Cegada Grupo de Teatro viu em Outubro os apoios do Ministério da Cultura (MC) reduzidos a zero. A pandemia veio agravar ainda mais a situação, impossibilitando qualquer tentativa de encontrar novas fontes de receita. A sobrevivência da companhia sediada no Teatro-Estúdio Ildefonso Valério, em Alverca do Ribatejo, pode estar em causa, assim como o trabalho que tem desenvolvido na região e em vários pontos do país, com 84 acções e mais de nove mil espectadores contabilizados no ano passado.