Chegada de surtos a zonas de maior pobreza torna contenção mais difícil

Foi na região de Lisboa e Vale do Tejo que surgiram quase todos novos casos. Directora-geral da Saúde admite que situação é “complexa” e delegado de saúde regional fala da preocupação e da maior dificuldade em lidar com a Covid-19 nos bairros sociais

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A DGS confirmou que há um pequeno surto no Bairro da Jamaica, no Seixal LUSA/MARIO CRUZ

Os casos positivos de infecção pelo novo coronavírus em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continuam a crescer de dia para dia, ao contrário do que está a acontecer no resto do país, onde os números de novas infecções são agora reduzidos. Nesta terça-feira a Direcção-Geral da Saúde deu conta de um novo acréscimo na região — dos 219 novos casos notificados, 211 eram de LVT, ou seja, 96% do total. Um fenómeno que se justifica por “alguns factores, entre eles alguns surtos mais ou menos localizados”, justificou a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, na conferência de imprensa para balanço da situação epidemiológica da covid-19.

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Os casos positivos de infecção pelo novo coronavírus em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continuam a crescer de dia para dia, ao contrário do que está a acontecer no resto do país, onde os números de novas infecções são agora reduzidos. Nesta terça-feira a Direcção-Geral da Saúde deu conta de um novo acréscimo na região — dos 219 novos casos notificados, 211 eram de LVT, ou seja, 96% do total. Um fenómeno que se justifica por “alguns factores, entre eles alguns surtos mais ou menos localizados”, justificou a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, na conferência de imprensa para balanço da situação epidemiológica da covid-19.