Na Campeã há três garranos a ajudar a diminuir o risco de incêndio

Garranos estão numa parcela de terreno na Campeã, em Vila Real, e a forma como a vegetação reage à sua presença está a ser estudada por investigadores da UTAD. No futuro, a intenção é alargar a experiência a outras áreas e apostar também na valorização da espécie, através do turismo.

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O sol queima e, a primeira vez que a professora Filipa Torres-Manso pára no caminho de terra que estamos a percorrer há minutos, para indicar a parcela onde iremos encontrar os garranos, olhamos e não os vemos. Parece estranho, porque nada tapa a vista, a parcela de terreno está toda ali e, mesmo assim, não se vislumbram os três cavalos oriundos do Minho que se mudaram para Trás-os-Montes, para aquele terreno baldio do Vale da Campeã (Vila Real), um sítio Rede Natura 2000 Alvão-Marão. “Mas eles estão lá”, diz, sorridente, a engenheira zootécnica Ana Sofia Santos.