Assessor de Johnson que violou confinamento abana mas não cai: “Não me arrependo”

Cummings depreciou os media e defendeu decisão “razoável e legal” de viajar com sintomas de covid-19 com a família. Conservadores, oposição, cientistas, membros da Igreja e até alguma imprensa próxima do Governo britânico uniram-se nas críticas ao primeiro-ministro.

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O principal assessor e conselheiro de Boris Johnson, figura central da deriva ideológica, estratégica e comunicacional do Governo britânico do pós-Theresa May, defendeu-se do turbilhão de críticas lançadas nos últimos dias contra si, contra o primeiro-ministro e contra o executivo conservador, por ter violado as regras de confinamento que o próprio ajudou a conceber, no âmbito da resposta à pandemia do coronavírus no Reino Unido. Dominic Cummings disse compreender a “raiva” das pessoas, mas lembrou que a legislação permitia deslocações em “circunstâncias excepcionais”. 

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O principal assessor e conselheiro de Boris Johnson, figura central da deriva ideológica, estratégica e comunicacional do Governo britânico do pós-Theresa May, defendeu-se do turbilhão de críticas lançadas nos últimos dias contra si, contra o primeiro-ministro e contra o executivo conservador, por ter violado as regras de confinamento que o próprio ajudou a conceber, no âmbito da resposta à pandemia do coronavírus no Reino Unido. Dominic Cummings disse compreender a “raiva” das pessoas, mas lembrou que a legislação permitia deslocações em “circunstâncias excepcionais”.