Procuradora luta para TPI poder julgar crimes na Palestina

A pedido de Israel, em Março, a Austrália objectou dizendo que a Autoridade Palestiniana não é um Estado. Fatou Bensouda rejeitou o argumento e pediu um parecer, que será entregue nas próximas semanas.

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O período a investigar inclui a guerra na Faixa de Gaza em 2014 Finbarr O'Reilly/Reuters

 A procuradora do Tribunal Penal Internacional (TPI) com sede em Haia, Fatou Bensouda, rejeitou os argumentos de que o tribunal não tem jurisdição sobre crimes cometidos na Palestina por esta entidade não ser um Estado. Bensouda, que é da Gâmbia, respondia a um argumento exposto pela Austrália em meados de Março dizendo que o país não tinha desafiado formalmente o direito de a Palestina ser membro do TPI — foi aceite, como Estado, em 2015.

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 A procuradora do Tribunal Penal Internacional (TPI) com sede em Haia, Fatou Bensouda, rejeitou os argumentos de que o tribunal não tem jurisdição sobre crimes cometidos na Palestina por esta entidade não ser um Estado. Bensouda, que é da Gâmbia, respondia a um argumento exposto pela Austrália em meados de Março dizendo que o país não tinha desafiado formalmente o direito de a Palestina ser membro do TPI — foi aceite, como Estado, em 2015.