Rodrigo A. Cunha: “O café diminui o medo”

Não sabemos se vamos sair desta pandemia mais fortes ou mais deprimidos. E também ainda não conhecemos o que acontece ao cérebro quando entramos em depressão. Mas, segundo Rodrigo A. Cunha, investigador e professor de Bioquímica da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, o café pode dar pistas.

Foto
No café-cabeleireiro Kaya, em Lisboa Sara Jesus Palma

Quando iniciou o projecto “Os receptores A2A para a adenosina como uma oportunidade de estudar a neurobiologia de disfunções emocionais” e com que contornos?
Em 2011, com colegas do Massachusetts Institute of Technology, pusemos de pé uma hipótese, escrevemos um projecto que foi aprovado num mês e meio (ao contrário do mais de ano e meio em Portugal) pelo Departamento de Defesa Americano, com um financiamento de mais de um milhão de dólares (ao contrário do máximo de 200 mil euros fixados em Portugal que dão para projectinhos).
 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Quando iniciou o projecto “Os receptores A2A para a adenosina como uma oportunidade de estudar a neurobiologia de disfunções emocionais” e com que contornos?
Em 2011, com colegas do Massachusetts Institute of Technology, pusemos de pé uma hipótese, escrevemos um projecto que foi aprovado num mês e meio (ao contrário do mais de ano e meio em Portugal) pelo Departamento de Defesa Americano, com um financiamento de mais de um milhão de dólares (ao contrário do máximo de 200 mil euros fixados em Portugal que dão para projectinhos).