CDS exige que Governo “pague o que deve” aos trabalhadores
Francisco Rodrigues dos Santos acusa executivo de ter criado “trapalhada monstruosa” no layoff
O líder do CDS-PP acusa o Governo de ter falhado a promessa de pagar a comparticipação do salário correspondente ao layoff e exige que esses valores sejam liquidados. Numa mensagem enviada às redacções por vídeo, a propósito do Dia do Trabalhador, Francisco Rodrigues dos Santos apela ainda a que o Estado salde as dívidas aos fornecedores.
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O líder do CDS-PP acusa o Governo de ter falhado a promessa de pagar a comparticipação do salário correspondente ao layoff e exige que esses valores sejam liquidados. Numa mensagem enviada às redacções por vídeo, a propósito do Dia do Trabalhador, Francisco Rodrigues dos Santos apela ainda a que o Estado salde as dívidas aos fornecedores.
“O CDS está ao lado de quem trabalha e entende que a melhor forma de celebrar o dia do trabalhador é exigir ao Governo que pague o que deve aos trabalhadores”, diz o líder dos centristas, referindo-se às falhas de pagamento da comparticipação do salário aos trabalhadores da “maioria das empresas” em layoff previsto para a passada terça-feira.
Num tom duro, Francisco Rodrigues dos Santos acusa o Governo de ter criado uma “trabalhada monstruosa no layoff”, que “colocou em risco o salário de milhares de trabalhadores”. Lembrando que mesmo as empresas que cumpriram regras “foram notificadas para enviar novamente os documentos”, o líder dos centristas exige que “o processo seja fortemente desburocratizado, mais simples e mais célere”. “Se o Governo erra, as empresas colapsam e as famílias empobrecem”, afirma.
Francisco Rodrigues dos Santos reitera a proposta do CDS para que o Estado salde as dívidas a fornecedores com mais de 90 dias, que ascendem a 543 milhões de euros, o que permitiria injectar “liquidez nas empresas”, mantê-las “vivas” e salvar “postos de trabalho”. Por outro lado, insiste no alargamento do layoff a “todos os sócios-gerentes” e na atribuição do cheque emergência para “pequenas empresas” bem como na “na prestação social extraordinária para profissionais liberais”. “Os primeiros a serem vencidos pela crise económica serão os que o Governo deixar de apoiar”, conclui.