“Esta crise do petróleo é como a covid-19: não tem tratamento nem vacina”

Caleia Rodrigues segue o mercado petrolífero há décadas e nunca tinha visto nada como o que aconteceu em Nova Iorque esta segunda-feira: alguém pagar 40 dólares para vender um barril de petróleo. A falta de armazenamento global vai continuar, os preços baixos podem demorar mais de um ano a inverter e avisa: os efeitos nos grandes produtores serão trágicos.

Foto
epa/ETIENNE LAURENT

Na segunda-feira, os observadores do mercado petrolífero ficaram boquiabertos com a curva do preço do barril no mercado WTI de Nova Iorque. A linha do preço entrou numa espiral tão descontrolada que só parou nos 40 dólares negativos. A tendência continuou esta terça-feira, embora se tenha verificado uma recuperação para mais perto de zero, com a passagem dos meses dos contratos de futuros, de Maio (que acaba hoje, o que justifica a pressa em despachá-los por parte dos vendedores) para Junho. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Na segunda-feira, os observadores do mercado petrolífero ficaram boquiabertos com a curva do preço do barril no mercado WTI de Nova Iorque. A linha do preço entrou numa espiral tão descontrolada que só parou nos 40 dólares negativos. A tendência continuou esta terça-feira, embora se tenha verificado uma recuperação para mais perto de zero, com a passagem dos meses dos contratos de futuros, de Maio (que acaba hoje, o que justifica a pressa em despachá-los por parte dos vendedores) para Junho.