Covid-19: “CGD devia liderar o combate aos efeitos da crise”

Para João Costa Pinto, antigo vice-governador, ex-presidente da comissão de auditoria e ex-membro do conselho consultivo do Banco de Portugal, mais uma vez a União Europeia falhou. E sublinha que os “bancos deveriam disponibilizar imediatamente verbas para apoiar o tecido produtivo”, com apoio do Estado e juros perto de zero.

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LUSA/TIAGO PETINGA

“Os países mais endividados, como Portugal, vão ter dificuldades acrescidas para apoiarem o relançamento da sua actividade económica”, alerta João Costa Pinto. Em entrevista ao PÚBLICO, via telefone, o ex-vice governador do Banco de Portugal e ex-presidente do grupo Caixa Agrícola alega que a banca portuguesa deveria imediatamente, sem condições, a taxa de juro zero e com moratória sem penalizações, injectar fundos no tecido produtivo, partilhando risco com o Estado. De outro modo, as empresas colapsam.

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“Os países mais endividados, como Portugal, vão ter dificuldades acrescidas para apoiarem o relançamento da sua actividade económica”, alerta João Costa Pinto. Em entrevista ao PÚBLICO, via telefone, o ex-vice governador do Banco de Portugal e ex-presidente do grupo Caixa Agrícola alega que a banca portuguesa deveria imediatamente, sem condições, a taxa de juro zero e com moratória sem penalizações, injectar fundos no tecido produtivo, partilhando risco com o Estado. De outro modo, as empresas colapsam.