Grandes firmas de advogados admitem “quadro crítico” mas já vêem oportunidades

Em plena crise, nos corredores da advocacia de negócios, os clientes procuram os departamentos de direito fiscal, laboral, de reestruturações e de insolvências. As contratações, entretanto, foram suspensas e o teletrabalho abre novas portas. Já há quem admita que no final da crise este sector terá uma nova configuração.

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Rui Gaudencio/Publico

A advocacia de negócios é uma profissão à prova de recessão. O que na prática é o mesmo que dizer que, seja qual for o ciclo económico, ganha sempre, pode é ganhar menos. Aconteceu em 2010, com a crise da dívida pública, em que os clientes aflitos substituíram os mais lucrativos. Os acontecimentos recentes estão a levar este ecossistema, com características próprias, a recuar dez anos. E as expectativas não são melhores. Até podem ser piores, porque não há experiência de uma paragem total da economia. Para já, e enquanto o dinheiro circular, o mundo das grandes firmas vai continuar a girar.

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A advocacia de negócios é uma profissão à prova de recessão. O que na prática é o mesmo que dizer que, seja qual for o ciclo económico, ganha sempre, pode é ganhar menos. Aconteceu em 2010, com a crise da dívida pública, em que os clientes aflitos substituíram os mais lucrativos. Os acontecimentos recentes estão a levar este ecossistema, com características próprias, a recuar dez anos. E as expectativas não são melhores. Até podem ser piores, porque não há experiência de uma paragem total da economia. Para já, e enquanto o dinheiro circular, o mundo das grandes firmas vai continuar a girar.