O liberalismo e A Padaria Portuguesa

A covid-19 alimenta outros tipos de vírus, que importa vigiar com igual atenção – o ódio mal-escondido à iniciativa privada é um deles.

Já aqui tinha referido de passagem os gritinhos de entusiasmo de uma certa esquerda, pelo facto de neste momento até os liberais reconhecerem a importância do Estado e reclamarem a sua intervenção. Sublinhei nessa altura o quão idiota era confundir um liberal com um anarquista – mas como os gritinhos de entusiasmo não param, sou obrigado a regressar o tema, porque o vírus da demagogia política está a alastrar mais depressa do que a covid-19. Com este efeito secundário: o odiozinho mal disfarçado de certa esquerda à iniciativa privada, como se vê pelas reacções a uma carta aberta perfeitamente razoável de Nuno Carvalho, sócio-gerente d’A Padaria Portuguesa (tão razoável, aliás, que boa parte das críticas que ele fez às regras do layoff foram acolhidas no último Conselho de Ministros).

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Já aqui tinha referido de passagem os gritinhos de entusiasmo de uma certa esquerda, pelo facto de neste momento até os liberais reconhecerem a importância do Estado e reclamarem a sua intervenção. Sublinhei nessa altura o quão idiota era confundir um liberal com um anarquista – mas como os gritinhos de entusiasmo não param, sou obrigado a regressar o tema, porque o vírus da demagogia política está a alastrar mais depressa do que a covid-19. Com este efeito secundário: o odiozinho mal disfarçado de certa esquerda à iniciativa privada, como se vê pelas reacções a uma carta aberta perfeitamente razoável de Nuno Carvalho, sócio-gerente d’A Padaria Portuguesa (tão razoável, aliás, que boa parte das críticas que ele fez às regras do layoff foram acolhidas no último Conselho de Ministros).