Um Bairrada monumental

Um vinho extraordinário, testemunha também uma certa forma de fazer vinho nesta família.

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Bebi este tinto Kompassus Gene 2007, da Bairrada, no passado domingo, a acompanhar um borrego assado no forno. Quando o provei pela primeira vez, há dois anos, na adega do produtor, tinha-o achado ainda demasiado marcado pela madeira, o que era uma pena, porque essa sensação prejudicava a sua qualidade intrínseca. O vinho foi sujeito a um duplo estágio de 24 meses em barricas novas (ao fim de um ano numa barrica, passou outro ano noutra barrica nova) e ficou depois a estabilizar mais um ano em balseiro avinhado antes de ser engarrafado e “esquecido” durante nove anos na adega. 

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Bebi este tinto Kompassus Gene 2007, da Bairrada, no passado domingo, a acompanhar um borrego assado no forno. Quando o provei pela primeira vez, há dois anos, na adega do produtor, tinha-o achado ainda demasiado marcado pela madeira, o que era uma pena, porque essa sensação prejudicava a sua qualidade intrínseca. O vinho foi sujeito a um duplo estágio de 24 meses em barricas novas (ao fim de um ano numa barrica, passou outro ano noutra barrica nova) e ficou depois a estabilizar mais um ano em balseiro avinhado antes de ser engarrafado e “esquecido” durante nove anos na adega.