A história de um descarrilamento anunciado

A CP e a Refer, empresas públicas sob a mesma tutela, acusam-se reciprocamente em tribunal. Uma litigância que resulta da separação entre a roda e o carril e que as empresas levam às últimas consequências. Numa série de cinco dias, o PÚBLICO revisita os casos, há anos por resolver. Como a história do descarrilamento da automotora a 32 km/hora.

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Nelson Garrido

Esta é a história de um descarrilamento anunciado, numa linha com travessas podres e carris assentes na lama. Mas sem vítimas, porque nesta zona da linha do Vouga os comboios só andavam a 30km/hora. A CP pede uma indemnização à Refer. Esta até admite que a via estava em mau estado, chega a duvidar das causas do descarrilamento, mas bate o pé à extensa lista de facturas da CP, que exige ser ressarcida da reparação da automotora e do tempo em que esta esteve imobilizada.

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Esta é a história de um descarrilamento anunciado, numa linha com travessas podres e carris assentes na lama. Mas sem vítimas, porque nesta zona da linha do Vouga os comboios só andavam a 30km/hora. A CP pede uma indemnização à Refer. Esta até admite que a via estava em mau estado, chega a duvidar das causas do descarrilamento, mas bate o pé à extensa lista de facturas da CP, que exige ser ressarcida da reparação da automotora e do tempo em que esta esteve imobilizada.