Morreu o arquitecto-escultor Artur Rosa, o “executor íntimo” da obra de Helena Almeida

Passou mais de 50 anos a participar, quase sempre por trás da câmara fotográfica, na obra da mulher. Mas tem um percurso em nome próprio como escultor, gravador e arquitecto. Morreu esta terça-feira aos 94 anos.

Foto
Artur Rosa na estação de metro do Terreiro do Paço, em Lisboa, que lhe mereceu o Prémio Valmor em 2007 Cortesia Francisco nogueira

A tentação, agora que Artur Rosa morreu — aconteceu esta terça-feira de manhã, no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, na sequência de uma pneumonia —, é dizer que o escultor e arquitecto não quis viver num mundo em que a sua mulher, Helena Almeida, não existisse. A morte da artista plástica, em Setembro de 2018, pôs fim a uma cumplicidade de mais de 60 anos, que se alargou ao plano profissional. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A tentação, agora que Artur Rosa morreu — aconteceu esta terça-feira de manhã, no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, na sequência de uma pneumonia —, é dizer que o escultor e arquitecto não quis viver num mundo em que a sua mulher, Helena Almeida, não existisse. A morte da artista plástica, em Setembro de 2018, pôs fim a uma cumplicidade de mais de 60 anos, que se alargou ao plano profissional.