O museu das extinções

Quis o acaso que ao mesmo tempo que escrevia para esta edição do Ípsilon um texto sobre o imaginário do fim e da catástrofe, actualizado pela situação “viral” que estamos a viver (onde aliás, pela primeira vez, se está a dar uma coincidência entre o “viral” no sentido médico-sanitário e o “viral”, no sentido  cibernético), estava a ler um livro que tem uma tripla autoria: Les Potentiels du Temps. Art & Politique, de Camille de Toledo, Aliocha Imhoff e Kantuta Quiros (todos franceses, apesar dos nomes) O primeiro é um romancista e ensaísta muito interessante e activo. Os outros dois movem-se no campo da teoria da arte e, enquanto curadores, fundaram uma plataforma curatorial a que deram um nome cheio de evocações, de Paul Klee a Deleuze: “Le peuple qui manque”, o povo que falta.

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Quis o acaso que ao mesmo tempo que escrevia para esta edição do Ípsilon um texto sobre o imaginário do fim e da catástrofe, actualizado pela situação “viral” que estamos a viver (onde aliás, pela primeira vez, se está a dar uma coincidência entre o “viral” no sentido médico-sanitário e o “viral”, no sentido  cibernético), estava a ler um livro que tem uma tripla autoria: Les Potentiels du Temps. Art & Politique, de Camille de Toledo, Aliocha Imhoff e Kantuta Quiros (todos franceses, apesar dos nomes) O primeiro é um romancista e ensaísta muito interessante e activo. Os outros dois movem-se no campo da teoria da arte e, enquanto curadores, fundaram uma plataforma curatorial a que deram um nome cheio de evocações, de Paul Klee a Deleuze: “Le peuple qui manque”, o povo que falta.