Polícias da Escola Segura e CTT podem ser mobilizados para apoio a alunos

Ministério da Educação envia propostas de acção para ajudar estudantes mais vulneráveis.

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Forças de segurança afectas ao programa Escola Segurança poderão assegurar acompanhamento de alunos Sara Jesus Palma

O Ministério da Educação aconselhou as escolas, nesta sexta-feira, a articularem-se com as equipas afectas ao Programa Escola Segura da PSP e da GNR de modo a garantir um” seguimento na proximidade” dos alunos “em situação de vulnerabilidade” e que se encontrem “com maior risco potencial de exclusão social” depois da suspensão das aulas no âmbito da pandemia do novo coronavírus

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O Ministério da Educação aconselhou as escolas, nesta sexta-feira, a articularem-se com as equipas afectas ao Programa Escola Segura da PSP e da GNR de modo a garantir um” seguimento na proximidade” dos alunos “em situação de vulnerabilidade” e que se encontrem “com maior risco potencial de exclusão social” depois da suspensão das aulas no âmbito da pandemia do novo coronavírus

Esta é uma das várias propostas de acção contidas numa nota enviada pelo ministério às escolas, que é também subscrita pela Presidência do Conselho de Ministros, que tutela a pasta da Cidadania, a Igualdade e a Integração e Migrações. Aqui se sugere também a articulação “com os CTT para entregar/levantar fichas de apoios e os trabalhos” feitos em casa e no que respeita às próprias escolas pede-se que definam “canais de comunicação simples com as crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, privilegiando momentos de contacto diário, através de todas as formas de comunicação disponíveis, como o telefone (voz ou mensagem)”.

O ministério informa também que “os canais de televisão se disponibilizaram para divulgar conteúdos educativos em momentos específicos” e aconselha a que se estimule “a visualização desses momentos”. Por outro lado, apela que que se mobilize “cidadãos para interagirem com as famílias e crianças”, nomeadamente estudantes, bancos de voluntariado das autarquias e das universidades, professores reformados, dirigentes do Corpo Nacional de Escutas, entre vários outros. Pelo seu lado, o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) já informou que “pode identificar crianças e jovens em situação de vulnerabilidade, através da rede do ACM (identificação da população imigrante, refugiada, cigana e oriunda de contextos vulneráveis)” e sinalizar aquelas “que têm e não têm acesso à Internet, smartphones, tablets, redes sociais, comunicando posteriormente aos respectivos estabelecimentos escolares”.

O ACM garante ainda que, no âmbito do programa Escolhas, que visa promover a inclusão social de crianças e jovens de contextos socioeconómicos vulneráveis, continuará a ser assegurado “apoio social e alimentar às famílias” abrangidas por projectos que já tinham esta componente. “Alguns projectos, mesmo estando encerrados ao público, têm acertado rondas semanais com o intuito de despistar localmente focos de problemas ou apena de dúvidas”, sendo que estas equipas “podem ser a garantia de contacto entre os alunos e as escolas, disponibilizando apoios diversos”, acrescenta o ACM.