Prostituição: “Juntam-se três ou quatro mulheres para trabalhar e uma pode ser acusada”

Quem defende que prostituição é trabalho aplaude acórdão do TC. Quem a vê como violência de género não.

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Nelson Garrido

Alexandra S Cort, autora do blogue Casa da Mãe Xana e co-fundadora do Movimento dos Trabalhadores do Sexo (MTS), nem queria acreditar quando ouviu dizer que há um acórdão do Tribunal Constitucional (TC) a sustentar que não se justifica restringir a liberdade de quem se prostitui a associar-se a quem fomente, facilite ou favoreça tal prática em nome da sua liberdade sexual quando tal não está em perigo, isto é, quando a prostituição é livremente exercida. “Isto pode ser o princípio de qualquer coisa!”

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Alexandra S Cort, autora do blogue Casa da Mãe Xana e co-fundadora do Movimento dos Trabalhadores do Sexo (MTS), nem queria acreditar quando ouviu dizer que há um acórdão do Tribunal Constitucional (TC) a sustentar que não se justifica restringir a liberdade de quem se prostitui a associar-se a quem fomente, facilite ou favoreça tal prática em nome da sua liberdade sexual quando tal não está em perigo, isto é, quando a prostituição é livremente exercida. “Isto pode ser o princípio de qualquer coisa!”