Coronavírus: Turismo Porto e Norte pede a sector “tolerância zero” na segurança

O presidente do organismo apela a que sejam acatadas todas as medidas da Direcção-Geral de Saúde e o reforço da protecção. Na região, o impacto nos hotéis, diz, era “ainda pouco significativo”.

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Paulo Pimenta

O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) apelou ao sector para que acate as recomendações da Direção Geral de Saúde (DGS) e reforce as medidas de prevenção contra o surto de covid-19.

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O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) apelou ao sector para que acate as recomendações da Direção Geral de Saúde (DGS) e reforce as medidas de prevenção contra o surto de covid-19.

"Apelo para que haja tolerância zero nesta matéria de acatar todas as informações do protocolo que a Direção Geral de Saúde nos vai avançando e, com essas previdências, tente diminuir ao máximo o risco de contaminação e de continuarmos, até prova em contrário, com as nossas unidades abertas”, declarou hoje Luís Pedro Martins.

Questionado pela Lusa sobre cancelamentos de reservas em hotéis e alojamentos locais na região Norte do país por causa do novo coronavírus, Luís Pedro Martins avançou que no distrito do Porto a “quebra nos hotéis é de 10%”, um “impacto” que considerou que “ainda é pouco significativo”. Por outo lado, num mês, a nível nacional, as perdas já chegarão a 30%, segundo Associação de Hotelaria de Portugal.

O presidente da TPNP realçou, contudo, que a situação nos hotéis dos territórios do Tâmega e Sousa e dos restaurantes nesses concelhos do país em que os clientes são maioritariamente idosos ou turistas é “mais complicada".

“Na região as coisas estão a variar de território para território (...). Neste momento não há números concretos e quem estiver a avançar com estatísticas ou percentagens não está a dar números exactos. Temos a noção do que se está a passar na região, porque estamos em contacto com as associações do sector do turismo, quer sejam hoteleiros, quer da área da restauração”, acrescentou.

O responsável da TPNP referiu que “não houve ainda, até ao momento, dentro do sector do turismo nenhum caso [de infecção] ou caso que tenha sido contaminado dentro de uma unidade”.