“Antes a noite acontecia, agora a noite faz-se”

Perto do limiar dos 30 anos, os jovens tornam-se mais “selectivos” no consumo de álcool. Passada a fase da “maluqueira”, há um antes e um depois de entrar no mercado de trabalho e nas responsabilidades da vida adulta. Saímos à rua para perguntar o que andam a beber.

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Paulo Pimenta

Sexta-feira, céu limpo, temperatura amena para um final de Fevereiro. São 22h30 e as esplanadas da Baixa do Porto ainda têm mesas livres a convidar para um copo. No Bolsa, bar que abriu há poucos meses na Praça Carlos Alberto, começam a concentrar-se os primeiros grupos. Fuma-se nas mesas lá fora e no andar de cima. Serve-se comida e há lugares para se sentar e apreciar a variedade de bebidas. “O público da nossa idade cada vez mais procura isso”, acredita a proprietária Ana Miguel Freire, de 29 anos. Fisioterapeuta de formação, abriu o bar com o (agora) marido Hugo Freire, de 32 anos, e ao longo dos meses foram tecendo o tipo de espaço de que sentiam falta quando saíam à noite. À volta, persiste o botellón (consumo no espaço público) que se instalou na Baixa na última década. “Perto das duas da manhã é quando começa a descambar”, nota Ana — mas, com a hora de encerramento do Bolsa, é algo com que já não têm de se preocupar. 

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Sexta-feira, céu limpo, temperatura amena para um final de Fevereiro. São 22h30 e as esplanadas da Baixa do Porto ainda têm mesas livres a convidar para um copo. No Bolsa, bar que abriu há poucos meses na Praça Carlos Alberto, começam a concentrar-se os primeiros grupos. Fuma-se nas mesas lá fora e no andar de cima. Serve-se comida e há lugares para se sentar e apreciar a variedade de bebidas. “O público da nossa idade cada vez mais procura isso”, acredita a proprietária Ana Miguel Freire, de 29 anos. Fisioterapeuta de formação, abriu o bar com o (agora) marido Hugo Freire, de 32 anos, e ao longo dos meses foram tecendo o tipo de espaço de que sentiam falta quando saíam à noite. À volta, persiste o botellón (consumo no espaço público) que se instalou na Baixa na última década. “Perto das duas da manhã é quando começa a descambar”, nota Ana — mas, com a hora de encerramento do Bolsa, é algo com que já não têm de se preocupar.