Na corda bamba dos ecrãs

No que toca à cultura, “há um momento para tudo”. As plataformas digitais trouxeram possibilidades mais imediatas para dentro de paredes, facilitando a vida a quem gosta de séries, música, filmes ou livros e não se importa de os ver em ecrãs (ainda mais) pequenos. Mas a palavra a honrar continua a ser “equilíbrio”. Sai-se à mesma de casa para se ir ao cinema, a espectáculos e festivais de música: “É uma vida mais rica e mais plural.”

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Vêem filmes e séries quando querem e onde querem — na televisão, no computador, no telemóvel. Os serviços digitais de streaming levam-lhos num instante até casa, assim como uma biblioteca quase inesgotável de música que cabe no bolso e se carrega para qualquer lado. Os portugueses com menos de 30 anos ainda lêem, mas não tanto quanto antes, e raramente lêem livros electrónicos. Negam a ideia de que são uma geração de ficar em casa, agarrada ao telemóvel. Consomem cultura em casa, sim, mas também saem para ir ao cinema e a espectáculos, para dançar e para frequentar festivais de música — e gostavam de ter mais dinheiro para o fazer. Como em tudo, há casos e casos. “A verdade é que o interesse pela cultura não parte da geração, é pessoal”, acredita Márcia Tavares, de 28 anos.

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Vêem filmes e séries quando querem e onde querem — na televisão, no computador, no telemóvel. Os serviços digitais de streaming levam-lhos num instante até casa, assim como uma biblioteca quase inesgotável de música que cabe no bolso e se carrega para qualquer lado. Os portugueses com menos de 30 anos ainda lêem, mas não tanto quanto antes, e raramente lêem livros electrónicos. Negam a ideia de que são uma geração de ficar em casa, agarrada ao telemóvel. Consomem cultura em casa, sim, mas também saem para ir ao cinema e a espectáculos, para dançar e para frequentar festivais de música — e gostavam de ter mais dinheiro para o fazer. Como em tudo, há casos e casos. “A verdade é que o interesse pela cultura não parte da geração, é pessoal”, acredita Márcia Tavares, de 28 anos.