Assessor jurídico de Embaló diz que Governo de Nabiam tem maioria parlamentar

Nelson Moreira garante que não houve nenhum golpe de Estado na Guiné-Bissau e que o novo Executivo tem apoio político. Duvidando da autoria do comunicado da CEDEAO que fala de violações constitucionais, o também deputado do Madem-G15 garante que o país está “na normalidade” e militares e polícia falam a uma só voz.

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José Mário Vaz depois de passar a faixa presidencial para Umaro Sissoco Embaló ANTONIO AMARAL/LUSA

Convicto de que “o conceito de golpe de Estado não se enquadra na realidade factual da Guiné-Bissau”, Nelson Moreira garante que o que aconteceu no país “é uma situação perfeitamente normal num Estado de direito democrático”. O assessor jurídico da candidatura de Umaro Sissoco Embaló, e também deputado do Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15), explica até que o recurso às forças armadas, que ocuparam ministérios, tribunais e outras instituições públicas também está dentro da normalidade: “É normal os militares assegurarem as instituições públicas e evitarem situações de violência, de roubo”. Além disso, garante que o Governo de Nuno Nabiam tem legimitidade porque está assente numa maioria parlamentar de 52 deputados no Parlamento de 100 assentos.

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Convicto de que “o conceito de golpe de Estado não se enquadra na realidade factual da Guiné-Bissau”, Nelson Moreira garante que o que aconteceu no país “é uma situação perfeitamente normal num Estado de direito democrático”. O assessor jurídico da candidatura de Umaro Sissoco Embaló, e também deputado do Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15), explica até que o recurso às forças armadas, que ocuparam ministérios, tribunais e outras instituições públicas também está dentro da normalidade: “É normal os militares assegurarem as instituições públicas e evitarem situações de violência, de roubo”. Além disso, garante que o Governo de Nuno Nabiam tem legimitidade porque está assente numa maioria parlamentar de 52 deputados no Parlamento de 100 assentos.