Os portugueses e os arrozes portugueses: é preciso voltar ao princípio

A preguiça e o provincianismo conspiram para se virar as costas ao nosso melhor arroz – o carolino – e empregar o arroz agulha a torto e a direito, só porque é mais fácil de fazer, guardar, reaquecer e sei lá mais o quê.

Foto
Nelson Garrido

Até aqui tenho pensado que é uma estupidez nós, portugueses, não darmos valor às coisas que temos. Falo das coisas que já temos, que não são caras nem difíceis de obter. Estamos fartos de vê-las, ao ponto de já nem conseguirmos vê-las – tanto no sentido de enjoo como no sentido de cegueira, de se terem tornado invisíveis aos nossos olhos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Até aqui tenho pensado que é uma estupidez nós, portugueses, não darmos valor às coisas que temos. Falo das coisas que já temos, que não são caras nem difíceis de obter. Estamos fartos de vê-las, ao ponto de já nem conseguirmos vê-las – tanto no sentido de enjoo como no sentido de cegueira, de se terem tornado invisíveis aos nossos olhos.