A nova sede da PJ minou-lhes o prédio e agora vivem com a casa às costas

Moradores num edifício em Arroios tiveram de deixar as suas casas por razões de segurança. A estrutura terá sido, dizem, afectada pelas escavações feitas durante a obra da nova sede da Polícia Judiciária.

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Uns nunca conseguiram estrear a casa em que empenharam poupanças para reabilitar, outros foram pedir guarida a familiares e há quem pague quartos em pensões ou idosos que tenham sido acolhidos na Santa Casa da Misericórdia. E há quem não saiba para onde ir. O prédio onde viviam parece ter sido condenado pelas obras que, a partir de 2011, iriam dar forma à nova sede da Polícia Judiciária, em Lisboa. Minado desde essa altura, foi cedendo ao tempo e, no início da semana, 32 moradores do n.º 26 da Rua General Garcia Rosado, em Arroios, tiveram de deixar as suas casas depois de a câmara os ter notificado de que o prédio não reunia todas as condições de segurança. Segundo diz o condomínio, as escavações terão causado estragos na estrutura do edifício, que precisa de obras urgentes. Pedem agora que se apurem responsabilidades, mas tardam as respostas e até lá têm de viver como saltimbancos.

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Uns nunca conseguiram estrear a casa em que empenharam poupanças para reabilitar, outros foram pedir guarida a familiares e há quem pague quartos em pensões ou idosos que tenham sido acolhidos na Santa Casa da Misericórdia. E há quem não saiba para onde ir. O prédio onde viviam parece ter sido condenado pelas obras que, a partir de 2011, iriam dar forma à nova sede da Polícia Judiciária, em Lisboa. Minado desde essa altura, foi cedendo ao tempo e, no início da semana, 32 moradores do n.º 26 da Rua General Garcia Rosado, em Arroios, tiveram de deixar as suas casas depois de a câmara os ter notificado de que o prédio não reunia todas as condições de segurança. Segundo diz o condomínio, as escavações terão causado estragos na estrutura do edifício, que precisa de obras urgentes. Pedem agora que se apurem responsabilidades, mas tardam as respostas e até lá têm de viver como saltimbancos.