Dias Loureiro também fez transacções com empresa que pagou a Vitorino

Em causa estão três operações todas ocorridas em 2014. O ex-ministro transferiu 49 mil euros e recebeu 70 mil. Dias Loureiro explica os movimentos com o facto de ter contratado os serviços jurídicos do genro e de este ter tratado da liquidação de umas sociedades.

Foto
NUNO FERREIRA SANTOS

O ex-ministro da Administração Interna, Manuel Dias Loureiro, também fez transacções com uma das duas empresas espanholas que são suspeitas de terem participado num esquema de corrupção que envolve a petrolífera estatal venezuelana, a PVDSA. Trata-se da Morodo Abogados, uma sociedade detida pelo ex-embaixador espanhol na Venezuela, Raúl Morodo, e o pelo seu filho Alejo, casado com uma filha do antigo político português. Contactado pelo PÚBLICO, Dias Loureiro admite ter contratado, através da sua empresa DL-Gestão e Consultoria, a Morodo Abogados para lhe prestar alguns serviços jurídicos em Espanha. A Morodo Abogados recebeu mais de 310 mil euros da Galp e pagou pelo menos 255 mil euros a uma empresa de António Vitorino, ex-ministro socialista e actual director-geral da Organização Internacional para as Migrações.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O ex-ministro da Administração Interna, Manuel Dias Loureiro, também fez transacções com uma das duas empresas espanholas que são suspeitas de terem participado num esquema de corrupção que envolve a petrolífera estatal venezuelana, a PVDSA. Trata-se da Morodo Abogados, uma sociedade detida pelo ex-embaixador espanhol na Venezuela, Raúl Morodo, e o pelo seu filho Alejo, casado com uma filha do antigo político português. Contactado pelo PÚBLICO, Dias Loureiro admite ter contratado, através da sua empresa DL-Gestão e Consultoria, a Morodo Abogados para lhe prestar alguns serviços jurídicos em Espanha. A Morodo Abogados recebeu mais de 310 mil euros da Galp e pagou pelo menos 255 mil euros a uma empresa de António Vitorino, ex-ministro socialista e actual director-geral da Organização Internacional para as Migrações.