Lá muito ao fundo desta história de ladrões de obras de arte (que sempre dá para os exercícios de name dropping: Modigliani, Andrew Wyeth, Philip Guston, Egon Schiele e, cereja em cima do bolo, um suposto auto-retrato de Adolf Hitler enquanto jovem artista), lá muito ao fundo, dizíamos, repousa o desejo de reencontrar os ambientes amorais, ou mesmo imorais, dos noirs de outras épocas, e talvez até, em especial, dos noirs “angelinos” de Billy Wilder (embora aí já devamos estar, em desespero de causa, a procurar o que não está no filme de Matt Aselton, que para tanto devia começar por filmar Los Angeles com menos indiferença).
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Lá muito ao fundo desta história de ladrões de obras de arte (que sempre dá para os exercícios de name dropping: Modigliani, Andrew Wyeth, Philip Guston, Egon Schiele e, cereja em cima do bolo, um suposto auto-retrato de Adolf Hitler enquanto jovem artista), lá muito ao fundo, dizíamos, repousa o desejo de reencontrar os ambientes amorais, ou mesmo imorais, dos noirs de outras épocas, e talvez até, em especial, dos noirs “angelinos” de Billy Wilder (embora aí já devamos estar, em desespero de causa, a procurar o que não está no filme de Matt Aselton, que para tanto devia começar por filmar Los Angeles com menos indiferença).