Português em Wuhan: “Prefiro ficar em quarentena num hospital, não quero pôr em risco a minha família”

À espera de serem repatriados, os portugueses que vivem na cidade onde começou o surto do coronavírus receberam uma mensagem da embaixada a explicar que os pormenores dos voos de regresso serão comunicados na quinta-feira. Wuhan é, agora, uma cidade deserta.

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Retidos há vários dias em Wuhan, cidade chinesa de 11 milhões de habitantes onde eclodiu o surto do novo coronavírus, os portugueses que querem regressar não verão qualquer problema em permanecer em isolamento em casa ou em quarentena cá, se tal se revelar necessário, acredita Luís Estanislau, treinador adjunto do Hubei Chufeng Heli, um clube da segunda liga chinesa de futebol. Serão “12” num conjunto de duas dezenas que vivem em Wuhan os que pretendem embarcar no voo de regresso, disse ao PÚBLICO o treinador de futebol, que vive há cerca de um ano em Wuhan, a cidade no epicentro da epidemia que infectou milhares de pessoas e provocou já mais de uma centena de mortes. Haverá cinco portugueses que não querem voltar, para já, segundo o treinador.

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Retidos há vários dias em Wuhan, cidade chinesa de 11 milhões de habitantes onde eclodiu o surto do novo coronavírus, os portugueses que querem regressar não verão qualquer problema em permanecer em isolamento em casa ou em quarentena cá, se tal se revelar necessário, acredita Luís Estanislau, treinador adjunto do Hubei Chufeng Heli, um clube da segunda liga chinesa de futebol. Serão “12” num conjunto de duas dezenas que vivem em Wuhan os que pretendem embarcar no voo de regresso, disse ao PÚBLICO o treinador de futebol, que vive há cerca de um ano em Wuhan, a cidade no epicentro da epidemia que infectou milhares de pessoas e provocou já mais de uma centena de mortes. Haverá cinco portugueses que não querem voltar, para já, segundo o treinador.