Lisboa volta a ter bebedouros e até os cães lá bebem

A Avenida da Liberdade recebeu o primeiro de 30 novos bebedouros previstos para a cidade, desenhados para seres humanos e animais. O objectivo é chegar aos 200 até 2021.

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Em conjunto, várias mãos levantaram nesta segunda-feira a lona que guardava o primeiro equipamento do projecto “Bebedouros de Lisboa”. No passeio adjacente à sede da Empresa Pública das Águas Livres (EPAL), na Avenida da Liberdade, o seu presidente, José Sardinha, o ministro do Ambiente e Transição Energética, José Pedro Matos Fernandes, e o vereador da câmara, José Sá Fernandes, vereador da câmara de Lisboa, juntaram-se para brindar com garrafas reutilizáveis e assim estrear o primeiro dos novos pontos para matar a sede nas ruas da cidade.

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Em conjunto, várias mãos levantaram nesta segunda-feira a lona que guardava o primeiro equipamento do projecto “Bebedouros de Lisboa”. No passeio adjacente à sede da Empresa Pública das Águas Livres (EPAL), na Avenida da Liberdade, o seu presidente, José Sardinha, o ministro do Ambiente e Transição Energética, José Pedro Matos Fernandes, e o vereador da câmara, José Sá Fernandes, vereador da câmara de Lisboa, juntaram-se para brindar com garrafas reutilizáveis e assim estrear o primeiro dos novos pontos para matar a sede nas ruas da cidade.

Numa primeira fase, estão previstos 30 equipamentos espalhados por Lisboa mas a meta é chegar aos 200 bebedouros “no decorrer deste e do próximo ano”, adiantou o presidente da EPAL. Da parte da câmara de Lisboa, José Sá Fernandes assegurou que para o efeito já estão “cartografadas cerca de 60 localizações” na cidade. Embora o protocolo ainda não esteja assinado, o vereador garantiu que acontecerá “em breve”.

Mais do que a inauguração, José Sardinha considera que o primeiro bebedouro “marca, sobretudo, o arranque de uma importante iniciativa numa cidade que sempre se ligou pela água”. Os novos equipamentos são mais “inclusivos e intuitivos” e visam “combater o plástico e incentivar a beber água da torneira”, acrescentou o presidente da EPAL.

Além do pequeno repuxo para beber no momento, o equipamento possui uma torneira que permite o enchimento de garrafas reutilizáveis e cantis. Uma função que, nas palavras de Patrícia Tavares, vice-presidente do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), contribui para “a missão que cabe a todos”: a de “deixar as garrafas de plástico”, afirmou durante a inauguração.

O ministro do Ambiente justificou a sua presença com a elevada importância do projecto por ser, acima de tudo, “uma forma de valorizar a água”. Além disso, qualifica a iniciativa como “fundamental para o bem-estar de quem está na cidade”.

Tal como acontecia no passado, os bebedouros estarão em vários pontos da capital para “servir água a toda a gente”, o que, para José Sá Fernandes, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, é um “importante acto de serviço público”. 

O bebedouro inaugurado nesta segunda-feira na Av. Da Liberdade pode também ser utilizado por animais. Junto ao solo, o equipamento tem incorporado um recipiente côncavo e metálico que fornece água aos animais de estimação. Ora, esta função foi também estreada, esta manhã, por alguns cães que, apesar de tímidos inicialmente, inauguraram a sua parte correspondente da estrutura vertical e metalizada - obra do arquitecto António Braga - que começará a surgir de forma mais frequente na paisagem da cidade.

Esta iniciativa decorre no âmbito da Lisboa Capital Verde 2020. José Sá Fernandes sublinhou ainda as iniciativas da autarquia no que toca à reutilização de águas para consumo não potável. O vereador aproveitou a sessão também para garantir que o próximo passo da autarquia será requalificar os chafarizes de Lisboa.

Texto editado por Ana Fernandes