Rosalía: tradicional mas não antiga

Depois de conquistar o mundo com uma visão muito arejada e desavergonhada do flamenco, este pode ser o ano em que passa ao estatuto de figura pop global. Vai ser impossível escapar-lhe.

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O terceiro álbum de Rosalía, gravado em Barcelona e Los Angeles, tem edição prometida para este ano Carlos R. Alvarez/WIREIMAGE/Getty Images

Durante o último ano e meio, Rosalía não tem dormido. Em entrevista à W, em Setembro de 2019, a cantora catalã garantia que não tinha como encaixar horas de sono nos seus dias, tão absorvida estava pela exigência permanente de pensar, trabalhar e imaginar a sua produção musical. Não custa a acreditar. Desde que começou a ferver o buzz em tornos dos vídeos que anteciparam a edição do seu segundo álbum, El Mal Querer (2018), Rosalía rebentou com as fronteiras espanholas que limitam qualquer intérprete de flamenco ou apenas se abrem para deixar escapar presenças num circuito controlado das músicas do mundo.

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Durante o último ano e meio, Rosalía não tem dormido. Em entrevista à W, em Setembro de 2019, a cantora catalã garantia que não tinha como encaixar horas de sono nos seus dias, tão absorvida estava pela exigência permanente de pensar, trabalhar e imaginar a sua produção musical. Não custa a acreditar. Desde que começou a ferver o buzz em tornos dos vídeos que anteciparam a edição do seu segundo álbum, El Mal Querer (2018), Rosalía rebentou com as fronteiras espanholas que limitam qualquer intérprete de flamenco ou apenas se abrem para deixar escapar presenças num circuito controlado das músicas do mundo.