Ondas de choque sobre Isabel de Santos atingem Eurobic e preocupam Sonae

Depois das revelações que incluem a transferência polémica de dinheiros da Sonangol, o Eurobic cortou “relações comerciais” com a sua accionista e anunciou uma auditoria, ao mesmo tempo que o Banco de Portugal diz que vai averiguar. A Sonae, que é parceira na Nos, mostra-se apreensiva.

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Isabel dos Santos detém 42,5% do banco liderado por Teixeira dos Santos Miguel Manso

Menos de 24 horas depois de terem sido divulgados documentos entre os quais constavam operações que permitiram transferir cerca de 100 milhões de dólares da Sonangol para uma offshore no Dubai ligada a Isabel dos Santos, a Matter, chegaram as ondas de choque: o Eurobic tenta demarcar-se e avança com uma auditoria, o Banco de Portugal diz estar em acção, a PwC afasta-se e a Sonae mostra-se preocupada. Em silêncio esteve a Efacec (detida maioritariamente por Isabel dos Santos), e a Galp (onde está presente de forma indirecta em associação com a Sonangol na Amorim Energia) afirmou apenas que não comenta “matérias externas em nada relacionadas com a sua actividade”.

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Menos de 24 horas depois de terem sido divulgados documentos entre os quais constavam operações que permitiram transferir cerca de 100 milhões de dólares da Sonangol para uma offshore no Dubai ligada a Isabel dos Santos, a Matter, chegaram as ondas de choque: o Eurobic tenta demarcar-se e avança com uma auditoria, o Banco de Portugal diz estar em acção, a PwC afasta-se e a Sonae mostra-se preocupada. Em silêncio esteve a Efacec (detida maioritariamente por Isabel dos Santos), e a Galp (onde está presente de forma indirecta em associação com a Sonangol na Amorim Energia) afirmou apenas que não comenta “matérias externas em nada relacionadas com a sua actividade”.