Marcelo remete para final do ano tema de eventual recandidatura

Em Maputo, já admitira estar a recarregar baterias em Moçambique, numa alusão indirecta às eleições presidenciais de 2021.

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O Presidente da República durante a visita ao cemitério onde estão sepultados centenas de militares portugueses LUSA/ANTÓNIO SILVA

 O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, remeteu para o final do ano o tema de uma eventual recandidatura ao cargo, ao falar esta sexta-feira, quase no final de uma visita a Moçambique, onde já tinha aludido à questão, dizendo estar a “recarregar baterias”.

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 O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, remeteu para o final do ano o tema de uma eventual recandidatura ao cargo, ao falar esta sexta-feira, quase no final de uma visita a Moçambique, onde já tinha aludido à questão, dizendo estar a “recarregar baterias”.

“Se quero atingir aquilo que aparentemente quero atingir, como sabe, isso é uma matéria a ser tratada em Portugal e no final do ano, não propriamente no começo”, disse, ao ser novamente questionado pelos jornalistas sobre uma eventual recandidatura às eleições presidenciais de 2021.

Nesta terça-feira, à saída de um encontro com Filipe Nyusi, Presidente moçambicano, que tomou posse na quarta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa disse, então, estar a “carregar baterias em Moçambique”.

“Pode ser que isso ajude em termos também de Portugal”, respondeu, acrescentando: “Quem está para tomar posse é o Presidente moçambicano. Vamos deixar cada coisa para seu momento”.

Esta sexta-feira, o chefe de Estado português aproveitou para fazer uma “homenagem aos antecessores”, porque “todos trabalharam para o reforço das relações entre Portugal e Moçambique, desde o início da democracia e ininterruptamente”.

“É verdade que há tonalidades emocionais que têm a ver com a biografia de cada um, quem tem biografia mais próxima de Moçambique, sente com maior intensidade emocional aquilo que significa esse reforço de relações”, concluiu, numa alusão aos seus laços com o país.