Fernando Meirelles: um filme “muito leve” sobre o Vaticano

Em Dois Papas, filme Netflix que se estreia esta sexta-feira, o realizador brasileiro pega em Jonathan Pryce e Anthony Hopkins para fazerem, respectivamente, dos papas Francisco e Bento XVI. Falámos com ele.

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Vaticano, 2005. O Papa João Paulo II acabou de morrer e há um conclave para decidir quem será o próximo Papa. A meio das votações, o conservador alemão Joseph Ratzinger e o reformista argentino Jorge Bergoglio cruzam-se a lavar as mãos. Bergoglio assobia Dancing Queen, dos ABBA. Ratzinger pergunta-lhe, em latim, que hino está ele a assobiar. É uma cena que acontece aos cinco minutos de Dois Papas, uma produção Netflix realizada pelo brasileiro Fernando Meirelles que se estreou sexta-feira e se centra em conversas entre os dois. Contém aquela piada que, segundo diz o realizador ao Ípsilon pelo telefone, “ninguém entende”. É que a canção fala de uma rainha que procura um rei, e qualquer um podia vir a sê-lo. No caso da banda sueca, era um engate na noite; no caso do concílio, um papa.

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Vaticano, 2005. O Papa João Paulo II acabou de morrer e há um conclave para decidir quem será o próximo Papa. A meio das votações, o conservador alemão Joseph Ratzinger e o reformista argentino Jorge Bergoglio cruzam-se a lavar as mãos. Bergoglio assobia Dancing Queen, dos ABBA. Ratzinger pergunta-lhe, em latim, que hino está ele a assobiar. É uma cena que acontece aos cinco minutos de Dois Papas, uma produção Netflix realizada pelo brasileiro Fernando Meirelles que se estreou sexta-feira e se centra em conversas entre os dois. Contém aquela piada que, segundo diz o realizador ao Ípsilon pelo telefone, “ninguém entende”. É que a canção fala de uma rainha que procura um rei, e qualquer um podia vir a sê-lo. No caso da banda sueca, era um engate na noite; no caso do concílio, um papa.